Até 51% das idas ao Pronto Socorro poderiam ser solucionadas por plataformas de orientação médica especializada, contribuindo para a redução dos gastos no setor de saúde. Em geral, tais solicitações, aponta pesquisa da espanhola Advance Medical Group, seriam resolvidas com apenas um telefonema e posteriores cuidados em casa.
O procedimento, segundo a empresa, pode gerar uma economia superior a R$ 10 bilhões por ano. Em 2017, as despesas com acesso a serviços de Pronto Atendimento custaram R$ 22,2 bilhões às corporações brasileiras. Se as previsões do Instituto Nacional de Saúde Suplementar (IESS) se confirmarem, esses gastos podem chegar a R$ 27 bilhões neste ano, um salto de 20%, com base na inflação médica no País.
No Brasil, o estudo analisou e concluiu que muitos dos problemas mais frequentes apresentados nos serviços de urgência poderiam ser resolvidos de forma mais ágil e eficaz por meio de triagem e identificação dos cuidados corretos, por vezes dentro de casa, desde que haja a orientação médica adequada. Entre as cinco causas mais frequentes entre as pessoas que buscam o pronto-socorro estão gripes, resfriados, dor de cabeça, febre e dores nas costas. Questões que dificilmente se enquadrariam no critério de urgência, que os prontos-socorros deveriam atender.
O Brasil precisa reduzir os custos das despesas geradas no setor, até para manter a “saúde econômica” da saúde suplementar, mas sempre garantindo a eficiência e qualidade dos serviços prestados e ainda no site da IESS já foi discutido que isso é possível (Reduzir gastos, mas não a qualidade).
Via
iess.org.br