O texto abaixo reproduz alguns trechos traduzidos da publicação It’s Time for a New Kind of Electronic Health Record, produzido por John Glaser e publicado no site Harvard Business Review.
O Covid-19 trouxe uma série de desafios surpreendentes ao sistema de saúde dos EUA. Um dos mais urgentes é lidar ao mesmo tempo com uma quantidade excessiva de informações e com a escassez. Entre rastrear surtos, ficar a par das informações mais recentes sobre tratamentos eficazes e desenvolvimento de vacinas, acompanhar o desempenho de cada paciente e reconhecer e documentar um fluxo aparentemente interminável de novos sintomas, toda a comunidade médica está ficando sobrecarregada.
Classificar grandes quantidades de informações e encontrar os insights que se aplicam à situação de um paciente em particular é algo em que os computadores devem ser bons. Mas ainda temos problemas para saber quais dados são importantes e qual é o plano de tratamento e prevenção adequado para cada paciente.
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Mesmo com um grande investimento no governo Obama para a adoção do prontuários eletrônicos, os fornecedores ainda enfrentam uma frustração contínua em muitos níveis: interfaces com o usuário e problemas de usabilidade, qualidade dos dados inseridos, capacidade limitada dos dados para oferecer suporte à decisão e interoperabilidade entre sistemas, apenas para citar alguns.
Uma revisão dos prontuários eletrônicos de saúde já deveriam ter acontecido. Ela deve ir além da correção da interface do usuário ou da melhoria da interoperabilidade. Ela deve abordar os problemas fundamentais expostos pela pandemia. A revisão também deve apoiar a capacidade dos provedores de adotar o novo modelo de negócios de assistência médica baseada em valor – aquele que recompensa os provedores pelos resultados, em vez do volume de serviços, e que muda seu foco de atendimento médico reativo para o gerenciamento proativo de saúde.
Para atender a essas necessidades, o prontuário eletrônico deve fazer a transição de uma ênfase no registro médico de uma pessoa para uma ênfase no plano de saúde de uma pessoa e de um foco no suporte de transações clínicas para um foco na entrega de informações ao provedor e ao paciente.
A matéria na íntegra aborda muitos pontos interessantes, não deixe de ler!
Imagem de capa retirada de: Getty Images